Pode ser que toda causa tenha um efeito proporcional, ou seja, não existirá efeito se não houver causa geradora. Mas, pode ser, que no meio do caminho essa regra filosófica seja afetada por mudanças acidentais, que talvez possamos chamar de defeitos. E quais seriam esses potenciais defeitos?
Um sujeito come uma jaca inteira logo após a feijoada. Ela pensa em tomar um cafezinho, mas resiste bravamente, pois já havia bebido duas caipirinhas como aperitivo antes do generoso almoço. Vai para a rua caminhando lentamente e observa as mudanças e transformações na cidade. Novos prédios, muito trânsito e muito barulho. Contempla a magnitude externa, mas não observa seu próprio interior. É aí, então, que os eventos inesperados (ou esperados) se manifestam.
Ninguém fica impune após uma refeição como essa. O cardápio deveria conter um alerta:
"O Ministério da Saúde adverte: ninguém sairá impune após cometer o crime de ingerir caipirinha, feijoada e jaca".
Nem tanto pelas caipirinhas e muito menos pela feijoada, mas a jaca é que dará a condenação. Voltemos as considerações filosóficas. A causa geradora foi a necessidade potencializada com os desejos (Fome + Satisfação). No começo tudo foi maravilhoso:
- Garçom! Manda uma caipirinha de cachaça.
- Garçom! Manda outra.
- Garçom! Manda a feijuca.
- Garçom! Manda uma jaca suculenta.
- Garçom! Pendura a conta.
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