E aí, ficou PUTO? Então, o sangue subiu e ativou os neurônios.
E pensou sobre o fato? Então, arquitetou o plano para o contra ataque.
Sentiu, né? Então convém agir imediatamente.
Será? Mas e se a intuição surgir inesperadamente e provocar dúvidas? Pode ser que a coisa se complique e sem vingança não haverá justiça e sem justiça não haverá solução ou futuro. Pode ser.
O bem e o mal estão contidos nesse contexto e terão efeitos à partir dessa lógica. A emoção aflora, pois aquilo foi real. Me maltrataram e isso não pode ficar assim. Sangue que sobe e suavidade que declina. E a cabeça pensou, viu e pesou (instantaneamente) o que tal fato significou. Fui maltratado e isso não pode ficar assim.
Mas entre os altos e baixos, existe o sentimento. Fui maltratado mas estou inteiro. Será que convém ficar por isso mesmo? A mente aliada com a emoção provoca o sentimento:
- Não pode ficar assim, pois fomos maltratados. Seu sentimento safado!
Por fim (ou quase lá), o sentimento sucumbe e aceita o contra ataque:
- Convém agir imediatamente, antes que o sangue esfrie ou pior, que a intuição se manifeste.
Dito e feito.
Lembrou a danada da intuição. Ela está ali o tempo todo, com suas
percepções incompreensíveis e suas idiossincrasias (seja lá o que
isso signifique). A intuição fala ao mesmo tempo para as três
instâncias ensandecidas:
- Algo me diz que não é preciso contra atacar.
Pode ser que a nossa intuição seja mais amigável que a emoção, o pensamente e os sentimentos.
Pode ser.
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