Mas se um grupo
deseja sempre virar à esquerda, outro grupo sempre à direita e outro quer
permanecer no “centrão”, não temos solução. Porém, existem muitos outros que
não querem nem um lado nem outro. Querem ir para frente, para alto e além. O
que fazer? Vamos buscar saídas...
Saída pelo aeroporto
poderia ser uma solução, mas não em tempos de pandemia. Cada um ter o seu
próprio país pode ser outra saída. Imagine! Você faria suas próprias leis, se auto
elegeria, governaria sem oposição e seria o único responsável pelos resultados.
A crise ou o sucesso é de sua responsa.
Mas parece complicado
cada um ter o seu próprio país, talvez seja melhor ter um lugar com mais
pessoas. Talvez pudéssemos utilizar critérios de afinidade para promover a secessão.
Assim poderíamos reunir pessoas em quatro grupos distintos, mas unidos por
afinidade:
País do ÓPIO (Esquerda, Volver): Aqueles que são
contra os que são contra eles.
País do ÓDIO (Direita, Marche): Aqueles que também
são contra aos que são contra eles, gostam de guerras e destroem o meio
ambiente (algo como “Manda bala
e pisa na planta”).
País do ÓCIO (Centralizar, Descansar) : Aqueles que não
gostam de nada que altere seus privilégios e cujo lema poderia ser entoado pelo
mantra “Venha nós, vosso reino
nada”.
País do ÓBVIO (Equilíbrio, Sempre): O resto que não
entende e não aceita grupos como esses.
Secessão já! Será? A secessão nasce do desrespeito à maior riqueza de uma nação, que é a sua diversidade, seja na cultura, nas ideias, opiniões, no modo de se expressar e de viver. Sem isso, cresce a intolerância que reforça afinidades e semeia o ódio e a indiferença entre os diferentes. Assim a pobreza toma conta e exacerba os sentimentos que tendem a dividir, sempre alimentados pela soberba.
Não tendo outra alternativa, restará a preocupação maior de que o país do ódio fique com nossas florestas. Sem saúde, sem
plantas, sem animais e sem vergonhas.
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